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Vidros Portugueses & Companhia

Vidros Portugueses & Companhia

Cinzeiro

Agosto 02, 2025

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Cinzeiro em vidro branco transparente e verde, com cerca de 7 cm. de altura e 20,8 cm. de diâmetro máximo.

 

 

 

Tal como já foi referido anteriormente, embora este tipo de vidro se assemelhe à produção checa de Chřibská, ou à italiana de Murano, é muito possível que esta peça seja de origem portuguesa, visto que quer as fábricas da Marinha Grande, quer as de Oliveira de Azeméis, produziram vidro dentro da mesma técnica e gramática.

 

No caso particular desta peça, o facto de a base não se encontrar polida parece afastar a possibilidade de a sua origem ser checa ou italiana.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Focas

Julho 27, 2025

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Conjunto de foca e cria, com cerca de 14 cm. de altura e 12,8 cm de largura na base, em cristal da empresa RCR, Royal Crystal Rock.

 

Fundada em 1967, na Toscânia, Itália, a RCR Cristalleria Italiana emprega actualmente cerca de 300 pessoas, produzindo cristal, tradicionalmente de um branco transparente com 24% de chumbo, em larga escala e a preços acessíveis.

 

Por vezes, as soluções técnicas que apresenta para controlar ou reduzir os custos reflectem-se na qualidade das suas peças, como é o caso deste conjunto, em que os tons azulados se devem a uma película de verniz, aplicada na base, que se degrada e escama com o tempo.

 

 

© Vidros & Companhia

Copo Gravado

Julho 18, 2025

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Copo em cristal gravado à roda, com cerca de 16,3 cm. de altura, 8,8 cm. de diâmetro no bocal e 8,2 cm. na base.

 

Apresenta três secções com motivos diferentes – uma com motivos florais e ninho de aves, outra apenas com motivos florais e uma terceira com uma reserva rectangular, provavelmente destinada a receber uma inscrição.

 

 

 

A gravação é de grande qualidade, com inúmeros detalhes na representação das aves, da plumagem e do ninho, um conjunto floral constituído por diversas flores distintas e execução a diferentes profundidades nas três secções, com remate superior da gravação em pequenos segmentos.

 

 

 

Atendendo à temática destas três secções, é muito provável que a reserva rectangular se destinasse a uma inscrição alusiva a noivado ou matrimónio.

 

  

Como tantas vezes acontece com inúmeras peças de vidro e cristal, apesar da alta qualidade de gravação patente neste exemplar não é possível determinar a sua origem.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Caneca

Julho 10, 2025

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Pequena caneca, com cerca de 6,5 cm. de altura e cerca de 4,4 cm. de diâmetro máximo, decorada a esmalte, vidro granitado e complementos a ouro no rebordo, na asa e na base.

 

Na reserva diagonal, criada pelo esmalte branco e rosa, apresenta vestígios da inscrição manuscrita "Recordação", originalmente aplicada a ouro.

 

 

 

Típicos do último quartel do séulo XIX e do primeiro quartel do século seguinte, estes pequenos recipientes, com a capacidade máxima de 50 ml., destinar-se-iam a licores e outras bebidas consideradas adamadas.

 

O facto de o vidro granitado surgir em branco e amarelo, com as partículas amarelas dispersas e de dimensão ligeiramente maior, sugere também a sua utilização para bebidas açucaradas, como a poncha madeirense.

 

O vidro granitado, rugoso ao tacto, esteve em voga no referido período e teve um revivalismo nas décadas de 1950 e 1960, sendo obtido através da aplicação de pequenas partículas de vidro aquecido, sopradas sobre um corpo de vidro previamente formado.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Cinzeiro

Junho 25, 2025

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Cinzeiro, com cerca de 6,8 cm. de altura e 13,4 cm. de diâmetro máximo, em vidro vermelho e branco transparente.

 

Ao contrário do que é habitual na maioria deste tipo de vidro, habitualmente soprado livremente, esta peça apresenta uma pequena concavidade cilíndrica, visível a partir do topo e, particularmente, na base, que parece corresponder à técnica de vidro moldado ou prensado.

 

 

 

Embora este tipo de vidro se assemelhe à produção checa de Chřibská, ou à italiana de Murano, é muito possível que esta peça seja de origem portuguesa, visto que, quer as fábricas da Marinha Grande, quer as de Oliveira de Azeméis, produziram vidro dentro da mesma técnica e gramática.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Jarra

Junho 17, 2025

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Pequena jarra em vidro ametista escuro, com cerca de 10 cm. de altura e 9,5 cm. de diâmetro máximo, decorada com esmalte policromado e complementos a ouro.

 

 

 

Este vidro ametista, escuro mas translúcido, que parece vidro preto opaco, decorado com motivos florais estilizados e complementos a ouro, é muito característico da produção portuguesa das décadas de 1940 e 1950, particularmente na região da Marinha Grande.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Caixa

Abril 02, 2025

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Caixa em vidro opalino rosa, com cerca de 6,8 cm. de altura e 9,9 cm. de diâmetro máximo, apresentando uma tampa em metal amarelo ainda cromado no interior.

 

 

 

É muito provável que esta fosse uma caixa pertencente a um conjunto de toucador e, atendendo à cor, se destinasse a conter pó-de-arroz, ou um creme de beleza.

 

 

 

O espírito modernista desta peça não se limita ao torneado do formato cilíndrico, evocativo de um isolador eléctrico achatado, assentando ainda na combição do vidro com a tampa em metal cromado.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Copo alto

Março 26, 2025

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Copo alto, com cerca de 15,8 cm. de altura, decorado com linhas circulares paralelas, esmaltadas a vermelho e amarelo, filetagem a ouro, no rebordo e na base, e algumas cartas como motivo central.

 

Conhecem-se copos produzidos no Centro Vidreiro do Norte de Portugal, em Oliveira de Azeméis, com decoração e formato semelhantes, embora com apenas uma única linha sob as cartas. 

 

Um exemplar, semelhante a este último e com o mesmo tipo de cartas aqui apresentadas, embora com menos de 15 cm. de altura, está documentado na página 29 do Catálogo de Artigos Diversos do Centro Vidreiro, publicado em Setembro de 1969.

 

Os motivos aplicados neste tipo de copos abrangiam temas desportivos, folclóricos, geométricos, infantis e publicitários encontrando-se ilustrados, no catálogo de 1969, alguns exemplos dos que haviam sido produzidos por encomenda – Pastelaria Salão de Chá Chic, Costa da Caparica; Restaurante Faroleiro, Guincho; Pastelaria Suissa [Lisboa]; Restaurante Faia [Lisboa] e Salão de Chá Veneza [Lisboa].

 

Na página 30 do mesmo catálogo, surgem copos de formato semelhante, modelo 389, com capacidade para 3,5 decilitros, designados como sendo "Copos para Whisky".

 

 

 

 

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