Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Vidros Portugueses & Companhia

Vidros Portugueses & Companhia

Cinzeiro azul e vermelho

Agosto 24, 2025

blogdaruanove

 

 

Cinzeiro em vidro branco transparente, azul e uma ténue camada vermelha, com cerca de 5 cm. de altura e 13,4 cm. de diâmetro máximo.

 

 

 

Mais uma vez se nota que, embora este tipo de vidro se assemelhe à produção checa de Chřibská, ou à italiana de Murano, é muito possível que esta peça seja de origem portuguesa, visto que, quer as fábricas da Marinha Grande, quer as de Oliveira de Azeméis, produziram vidro dentro da mesma técnica e gramática.

 

No caso particular desta peça, o facto de a base não se encontrar polida parece afastar a possibilidade de a sua origem ser checa ou italiana.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Cinzeiro

Agosto 02, 2025

blogdaruanove

 

 

Cinzeiro em vidro branco transparente e verde, com cerca de 7 cm. de altura e 20,8 cm. de diâmetro máximo.

 

 

 

Tal como já foi referido anteriormente, embora este tipo de vidro se assemelhe à produção checa de Chřibská, ou à italiana de Murano, é muito possível que esta peça seja de origem portuguesa, visto que quer as fábricas da Marinha Grande, quer as de Oliveira de Azeméis, produziram vidro dentro da mesma técnica e gramática.

 

No caso particular desta peça, o facto de a base não se encontrar polida parece afastar a possibilidade de a sua origem ser checa ou italiana.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Cinzeiro

Junho 25, 2025

blogdaruanove

 

 

Cinzeiro, com cerca de 6,8 cm. de altura e 13,4 cm. de diâmetro máximo, em vidro vermelho e branco transparente.

 

Ao contrário do que é habitual na maioria deste tipo de vidro, habitualmente soprado livremente, esta peça apresenta uma pequena concavidade cilíndrica, visível a partir do topo e, particularmente, na base, que parece corresponder à técnica de vidro moldado ou prensado.

 

 

 

Embora este tipo de vidro se assemelhe à produção checa de Chřibská, ou à italiana de Murano, é muito possível que esta peça seja de origem portuguesa, visto que, quer as fábricas da Marinha Grande, quer as de Oliveira de Azeméis, produziram vidro dentro da mesma técnica e gramática.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Jarra

Junho 11, 2024

blogdaruanove

 

 

Jarra com cerca de 29,4 cm. de altura, produzida na Marinha Grande.

 

Embora as características desta peça sejam muito semelhantes às da produção italiana de Murano, ou mesmo às da produção da Boémia, nomeadamente às peças de Chřibská, existem registos públicos e catálogos de produção similar na Marinha Grande, a partir da década de 1970, com a designação Murano, nomeadamente para taças, com as referências 122 e 146, da Fábrica-Escola Irmãos Stephens.

 

As peças originárias de Chřibská apresentam habitualmente uma ou duas cores combinadas com o vidro branco transparente, enquanto as peças da Marinha Grande tendem a combinar três ou quatro cores.

 

 

 

Na Fábrica-Escola Irmãos Stephens laborou António Esteves (n. 1953), que ali havia ingressado em meados da década de 1960, com doze anos. Na FEIS acabou por se tornar mestre vidreiro, aos vinte e cinco anos, e ali permaneceu até 1992, tendo sido provavelmente um dos mestres a executar estas peças para aquela empresa.

 

Depois de abandonar a FEIS, Esteves passou a colaborar com o Estúdio Jasmim, onde continuou a produzir peças semelhantes a esta até cerca de 2009.

 

 

 

O Museu do Vidro, na Marinha Grande, integra peças semelhantes a esta no seu acervo

 

Como já foi referido, o Estúdio Jasmim encerrou em 2010.

 

 

© Vidros & Companhia

Cinzeiro

Março 22, 2024

blogdaruanove

 

 

Cinzeiro, ou taça, com cerca de 8,6 cm. de altura e 16,4 cm. de diâmetro, em vidro branco e azul turquesa.

 

Esta peça, pela volumetria, peso e tratamento do vidro, assemelha-se à produção belga da Val St. Lambert, à boémia de Chřibská, à italiana de Murano, à japonesa da Sanyu, ou até mesmo à da Marinha Grande.

 

Atendendo à predominância do seu tom azul turquesa, alguns coleccionadores atribuem a sua origem à fábrica Sanyu. 

 

Com sede em Osaka, tal como a Iwatsu, que encerrou na década de 1990, a fábrica Sanyu começou a produzir vidro artístico no pós-guerra, exportando para os países ocidentais alguma da sua produção, logo na década de 1960.

 

Para além de, por vezes, aparecerem sob a designação Narumi, as peças desta fábrica apenas apresentavam etiquetas para identificar a sua origem, pelo que, hoje em dia, a maior parte do seu vidro surge sem qualquer marca.

 

 

 

Para confundir ainda mais a identificação destas peças, conhecem-se também alguns exemplares semelhantes com uma etiqueta, a preto e prateado, ostentando a inscrição " Crystal / Belford / Hand Made", que parece ser apenas uma marca de importação.

 

A verdade é que se conhecem exemplares semelhantes em várias outras cores, tanto mais vulgares, em tons de rosa, como invulgares, em tons de verde radioactivo.

 

A torção, a massa vítrea bicromática e a base hexagonal, contudo, são comuns às peças que Jozef Hospodka (1923-1989) produziu para a Sklárna Chřibská, pelo que muitos outros coleccionadores e investigadores consideram ser a origem desta peça atribuível a esta empresa boémia.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D