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Vidros Portugueses & Companhia

Vidros Portugueses & Companhia

Caixa

Outubro 24, 2025

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Caixa em vidro fosco e irisado, com cerca de 9,5 cm. x 11 cm. de diâmetro, provavelmente produzida na Marinha Grande.

 

 

 

Embora as duas partes do corpo da caixa caixa sejam sido moldadas, o puxador foi lapidado, representando um oneroso trabalho suplementar.

 

Esta caixa sofreu um processo de foscagem através de ácido, aplicado depois da irisação química (flashing). Os motivos decorativos irisados foram tapados durante o tratamento a ácido, para que a pretendida superfície decorada permanecesse intacta.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Ave

Outubro 19, 2025

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Pequena figura de ave, com cerca de 1,5 cm. x 2,4 cm., em vidro trabalhado a maçarico.

 

Embora seja sempre difícil proceder à identificação da origem ou nacionalidade de peças criadas ao maçarico, é muito possível que esta miniatura tenha sido produzida na região da Marinha Grande.

 

Caso assim seja, considerando as dimensões, a técnica de construção desta miniatura e as suas cores, o mais provável é que estejamos perante um trabalho de Adriano Mesquita (n. 1941).

 

© Vidros & Companhia

Cinzeiro azul e vermelho

Agosto 24, 2025

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Cinzeiro em vidro branco transparente, azul e uma ténue camada vermelha, com cerca de 5 cm. de altura e 13,4 cm. de diâmetro máximo.

 

 

 

Mais uma vez se nota que, embora este tipo de vidro se assemelhe à produção checa de Chřibská, ou à italiana de Murano, é muito possível que esta peça seja de origem portuguesa, visto que, quer as fábricas da Marinha Grande, quer as de Oliveira de Azeméis, produziram vidro dentro da mesma técnica e gramática.

 

No caso particular desta peça, o facto de a base não se encontrar polida parece afastar a possibilidade de a sua origem ser checa ou italiana.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Cinzeiro

Agosto 02, 2025

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Cinzeiro em vidro branco transparente e verde, com cerca de 7 cm. de altura e 20,8 cm. de diâmetro máximo.

 

 

 

Tal como já foi referido anteriormente, embora este tipo de vidro se assemelhe à produção checa de Chřibská, ou à italiana de Murano, é muito possível que esta peça seja de origem portuguesa, visto que quer as fábricas da Marinha Grande, quer as de Oliveira de Azeméis, produziram vidro dentro da mesma técnica e gramática.

 

No caso particular desta peça, o facto de a base não se encontrar polida parece afastar a possibilidade de a sua origem ser checa ou italiana.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Cinzeiro

Junho 25, 2025

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Cinzeiro, com cerca de 6,8 cm. de altura e 13,4 cm. de diâmetro máximo, em vidro vermelho e branco transparente.

 

Ao contrário do que é habitual na maioria deste tipo de vidro, habitualmente soprado livremente, esta peça apresenta uma pequena concavidade cilíndrica, visível a partir do topo e, particularmente, na base, que parece corresponder à técnica de vidro moldado ou prensado.

 

 

 

Embora este tipo de vidro se assemelhe à produção checa de Chřibská, ou à italiana de Murano, é muito possível que esta peça seja de origem portuguesa, visto que, quer as fábricas da Marinha Grande, quer as de Oliveira de Azeméis, produziram vidro dentro da mesma técnica e gramática.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Jarra

Junho 17, 2025

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Pequena jarra em vidro ametista escuro, com cerca de 10 cm. de altura e 9,5 cm. de diâmetro máximo, decorada com esmalte policromado e complementos a ouro.

 

 

 

Este vidro ametista, escuro mas translúcido, que parece vidro preto opaco, decorado com motivos florais estilizados e complementos a ouro, é muito característico da produção portuguesa das décadas de 1940 e 1950, particularmente na região da Marinha Grande.

 

 

 

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Copo alto

Março 26, 2025

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Copo alto, com cerca de 15,8 cm. de altura, decorado com linhas circulares paralelas, esmaltadas a vermelho e amarelo, filetagem a ouro, no rebordo e na base, e algumas cartas como motivo central.

 

Conhecem-se copos produzidos no Centro Vidreiro do Norte de Portugal, em Oliveira de Azeméis, com decoração e formato semelhantes, embora com apenas uma única linha sob as cartas. 

 

Um exemplar, semelhante a este último e com o mesmo tipo de cartas aqui apresentadas, embora com menos de 15 cm. de altura, está documentado na página 29 do Catálogo de Artigos Diversos do Centro Vidreiro, publicado em Setembro de 1969.

 

Os motivos aplicados neste tipo de copos abrangiam temas desportivos, folclóricos, geométricos, infantis e publicitários encontrando-se ilustrados, no catálogo de 1969, alguns exemplos dos que haviam sido produzidos por encomenda – Pastelaria Salão de Chá Chic, Costa da Caparica; Restaurante Faroleiro, Guincho; Pastelaria Suissa [Lisboa]; Restaurante Faia [Lisboa] e Salão de Chá Veneza [Lisboa].

 

Na página 30 do mesmo catálogo, surgem copos de formato semelhante, modelo 389, com capacidade para 3,5 decilitros, designados como sendo "Copos para Whisky".

 

 

 

 

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Copo para refresco

Março 20, 2025

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Copo para refresco, com cerca de 12,8 cm. de altura, decorado com linhas helicoidais esmaltadas a branco e vermelho e filetagem a ouro, no rebordo e na base.

 

 

 

Conhecem-se copos produzidos no Centro Vidreiro do Norte de Portugal, em Oliveira de Azeméis, com decoração helicoidal semelhante, embora aplicada em peças de formato cilíndrico. 

 

Assim, não havendo confirmação documental, este copo, que provavelmente terá sido produzido na década de 1950, tanto poderá ser atribuído às fábricas de Oliveira de Azeméis como da Marinha Grande.

 

 

 

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Jarra em Cristal

Março 06, 2025

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Jarra em cristal doublé, apresentando uma camada interior ametista, com cerca de 20,8 cm. de altura.

 

 

 

Considerando a sua cor, uma das mais frequentes na produção destas fábricas, o seu formato e a característica doublé do seu cristal, é muito possível que esta peça tenha sido produzida na Crisal, de Alcobaça, ou, o que é mais provável, na FEIS, da Marinha Grande, durante as décadas de 1970 ou 1980.

 

 

 

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Jarra em Cristal

Fevereiro 28, 2025

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Jarra com gravação a estilete preenchida a dourado, com cerca de 18,8 cm. de altura, em cristal azul da antiga fábrica Stephens, da Marinha Grande.

 

 

 

A Fábrica-Escola Irmãos Stephens, também conhecida como "Fábrica Velha", na Marinha Grande, encerrou em 1992, constituindo esta data um marco significativo no declínio da indústria e produção vidreira manual da região.

 

A produção vidreira, industrial e automatizada, de vidro de embalagem e cristalaria ainda regista números e valores significativos no eixo Marinha Grande - Alcobaça, mas a tradição artesanal sofreu um profundo golpe com o desaparecimento da FEIS e, já neste século mas com muito menor dimensão, da Jasmim.

 

 

 

Esta jarra, produzida provavelmente na década de 1980, ilustra um processo de gravação menos comum, e eventualmente menos oneroso, do que a lapidação, a elaborada gravação à roda ou até a gravação a ácido, sendo paradigmática da transversalidade do princípio "ouro sobre azul", habitualmente associado à porcelana azul cobalto.

 

 

 

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