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Vidros Portugueses & Companhia

Vidros Portugueses & Companhia

Pêra Murano

Setembro 27, 2025

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Pêra em vidro oco, com cerca de 8,7 cm. de altura, apresentando uma espiral colorida castanho-avermelhada.

 

Esta peça, de vidro muito leve, recebeu ainda uma folha com incrustação de ouro, a qual, para além de adicionar um certo glamour ao conjunto, documenta uma característica do vidro de Murano.

 

Peças de fruta de outro tipo, como as portuguesas produzidas pela Jasmim, na Marinha Grande, ou os exemplares suecos de frutas e vegetais produzidos pela Kosta Boda, tiveram já menção anterior.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Cinzeiro azul e vermelho

Agosto 24, 2025

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Cinzeiro em vidro branco transparente, azul e uma ténue camada vermelha, com cerca de 5 cm. de altura e 13,4 cm. de diâmetro máximo.

 

 

 

Mais uma vez se nota que, embora este tipo de vidro se assemelhe à produção checa de Chřibská, ou à italiana de Murano, é muito possível que esta peça seja de origem portuguesa, visto que, quer as fábricas da Marinha Grande, quer as de Oliveira de Azeméis, produziram vidro dentro da mesma técnica e gramática.

 

No caso particular desta peça, o facto de a base não se encontrar polida parece afastar a possibilidade de a sua origem ser checa ou italiana.

 

 

 

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Cinzeiro

Agosto 02, 2025

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Cinzeiro em vidro branco transparente e verde, com cerca de 7 cm. de altura e 20,8 cm. de diâmetro máximo.

 

 

 

Tal como já foi referido anteriormente, embora este tipo de vidro se assemelhe à produção checa de Chřibská, ou à italiana de Murano, é muito possível que esta peça seja de origem portuguesa, visto que quer as fábricas da Marinha Grande, quer as de Oliveira de Azeméis, produziram vidro dentro da mesma técnica e gramática.

 

No caso particular desta peça, o facto de a base não se encontrar polida parece afastar a possibilidade de a sua origem ser checa ou italiana.

 

 

 

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Cinzeiro

Junho 25, 2025

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Cinzeiro, com cerca de 6,8 cm. de altura e 13,4 cm. de diâmetro máximo, em vidro vermelho e branco transparente.

 

Ao contrário do que é habitual na maioria deste tipo de vidro, habitualmente soprado livremente, esta peça apresenta uma pequena concavidade cilíndrica, visível a partir do topo e, particularmente, na base, que parece corresponder à técnica de vidro moldado ou prensado.

 

 

 

Embora este tipo de vidro se assemelhe à produção checa de Chřibská, ou à italiana de Murano, é muito possível que esta peça seja de origem portuguesa, visto que, quer as fábricas da Marinha Grande, quer as de Oliveira de Azeméis, produziram vidro dentro da mesma técnica e gramática.

 

 

 

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Golfinho

Fevereiro 04, 2025

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Figura de peixe, ou golfinho, com cerca de 10,2 cm. de altura e 10,6 cm. de comprimento.

 

Embora o formato, semelhante ao de um golfinho estilizado, e a temática marinha desta peça se aproximem das tendências do vidro de Murano, o facto de a base não surgir polida afasta essa hipótese de origem e induz muitos coleccionadores e especialistas a considerarem que esta figura será chinesa.

 

No entanto, como se comprova pela peça anterior, nem toda a produção vidreira com bases não polidas é de baixa qualidade, ou de origem chinesa, podendo até ser que esta figura de peixe, ou golfinho, seja de origem europeia ou até mesmo portuguesa.

 

 

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Jarra

Junho 11, 2024

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Jarra com cerca de 29,4 cm. de altura, produzida na Marinha Grande.

 

Embora as características desta peça sejam muito semelhantes às da produção italiana de Murano, ou mesmo às da produção da Boémia, nomeadamente às peças de Chřibská, existem registos públicos e catálogos de produção similar na Marinha Grande, a partir da década de 1970, com a designação Murano, nomeadamente para taças, com as referências 122 e 146, da Fábrica-Escola Irmãos Stephens.

 

As peças originárias de Chřibská apresentam habitualmente uma ou duas cores combinadas com o vidro branco transparente, enquanto as peças da Marinha Grande tendem a combinar três ou quatro cores.

 

 

 

Na Fábrica-Escola Irmãos Stephens laborou António Esteves (n. 1953), que ali havia ingressado em meados da década de 1960, com doze anos. Na FEIS acabou por se tornar mestre vidreiro, aos vinte e cinco anos, e ali permaneceu até 1992, tendo sido provavelmente um dos mestres a executar estas peças para aquela empresa.

 

Depois de abandonar a FEIS, Esteves passou a colaborar com o Estúdio Jasmim, onde continuou a produzir peças semelhantes a esta até cerca de 2009.

 

 

 

O Museu do Vidro, na Marinha Grande, integra peças semelhantes a esta no seu acervo

 

Como já foi referido, o Estúdio Jasmim encerrou em 2010.

 

 

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Cinzeiro

Junho 04, 2024

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Cinzeiro, ou taça, com cerca de 7,9 cm. de altura e 18,2 cm. de diâmetro, em vidro branco translúcido e azul turquesa com inclusões de bolhas de ar e folha de ouro.

 

Características da produção veneziana, as inclusões de folha de ouro servem aqui, em conjunto com a massa vítrea livremente trabalhada e as bolhas de ar controladas, para indiciar a origem italiana desta peça, que não apresenta qualquer marca.

 

Apesar da inexistência de qualquer marca, a produção desta atraente peça é indubitavelmente atribuível à secular e prestigiada fábrica Barovier & Toso, fundada em 1295 e ainda hoje em laboração (Barovier&Toso: Luxury Murano blown glass lighting since 1295).

 

Muitas das peças de Murano produzidas como cinzeiros evocam, habitualmente, o princípio do almofariz, pelo que será possível que este exemplar tenha sido comercializado com um pilão, utilizado para apagar os cigarros, agora em falta.

 

 

 

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Peixe

Maio 29, 2024

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Figura de peixe com cerca de 7,7 cm. de altura.

 

Embora o artesanato de maçarico tenha grande tradição na Marinha Grande, a combinação cromática e a gramática morfológica desta peça não parecem corresponder à produção da maioria dos mestres marinhenses habitualmente ligados à criação de animais, como Adriano Mesquita (n. 1941), Almiro Morgado (n. 1934), Álvaro Cruz (n. 1935), Armindo Martins (n. 1959), José Soares (datas desconhecidas), Manuel Craveiro (n. 1948) ou Vítor Rodrigues (n. 1964).

 

O retorcido do corpo e a combinação das diversas cores, no entanto, aproximam esta peça da produção do renomado mestre marinhense Mário Macatrão (Mário Rolando da Silva Marques, n. 1931).

 

Ainda assim, não é possível asegurar que esta peça seja de origem portuguesa.

 

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Pisa-papéis

Março 30, 2024

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Pequeno pisa-papéis, com cerca de 8,9 cm. de altura, em cristal sem chumbo.

 

Tal como já foi referido anteriormente, a propósito de uma peça similar, atendendo às características técnicas da sua produção e à combinação do seu retorcido núcleo cromático, é possível que esta peça tenha sido produzida pelo Jasmim Glass Studio, uma das inovadoras oficinas de vidro da Marinha Grande, apesar de a tricromia evocar claramente as cores da bandeira italiana e de a técnica remeter também para a produção de Murano.

 

Veja-se outro pisa-papéis aqui: https://vidrosecompanhia.blogs.sapo.pt/pisa-papeis-7319.

 

 

 

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Cinzeiro

Março 22, 2024

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Cinzeiro, ou taça, com cerca de 8,6 cm. de altura e 16,4 cm. de diâmetro, em vidro branco e azul turquesa.

 

Esta peça, pela volumetria, peso e tratamento do vidro, assemelha-se à produção belga da Val St. Lambert, à boémia de Chřibská, à italiana de Murano, à japonesa da Sanyu, ou até mesmo à da Marinha Grande.

 

Atendendo à predominância do seu tom azul turquesa, alguns coleccionadores atribuem a sua origem à fábrica Sanyu. 

 

Com sede em Osaka, tal como a Iwatsu, que encerrou na década de 1990, a fábrica Sanyu começou a produzir vidro artístico no pós-guerra, exportando para os países ocidentais alguma da sua produção, logo na década de 1960.

 

Para além de, por vezes, aparecerem sob a designação Narumi, as peças desta fábrica apenas apresentavam etiquetas para identificar a sua origem, pelo que, hoje em dia, a maior parte do seu vidro surge sem qualquer marca.

 

 

 

Para confundir ainda mais a identificação destas peças, conhecem-se também alguns exemplares semelhantes com uma etiqueta, a preto e prateado, ostentando a inscrição " Crystal / Belford / Hand Made", que parece ser apenas uma marca de importação.

 

A verdade é que se conhecem exemplares semelhantes em várias outras cores, tanto mais vulgares, em tons de rosa, como invulgares, em tons de verde radioactivo.

 

A torção, a massa vítrea bicromática e a base hexagonal, contudo, são comuns às peças que Jozef Hospodka (1923-1989) produziu para a Sklárna Chřibská, pelo que muitos outros coleccionadores e investigadores consideram ser a origem desta peça atribuível a esta empresa boémia.

 

 

 

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