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Vidros Portugueses & Companhia

Vidros Portugueses & Companhia

Taça Delatte

Agosto 15, 2025

blogdaruanove

 

 

Taça, com cerca de 9,4 cm. e 16,4 cm. de diâmetro, em vidro da empresa francesa Delatte, de Nancy.

 

Este tipo de taças, produzidas, durante as décadas de 1920 e 1930, na fábrica de André Delatte (1887-1953), que esteve activa entre 1921 e 1933, assemelham-se, tecnicamente, à produção da vizinha fábrica Daum, de onde eram originários alguns dos mestres vidreiros da empresa.

 

As diferentes tonalidades são obtidas através da junção, a quente, de vidros de diferentes cores. A assinatura resulta de um stencil negativo, que cobre a superfície do vidro brilhante antes de este ser submetido a um tratamento de foscagem.

 

 

 

© Vidros & Companhia

Jarra

Setembro 09, 2024

blogdaruanove

 

 

Jarra, com cerca de 20,8 cm. de altura, produzida na fábrica de André Delatte (1887-1953), em Nancy, provavelmente durante a década de 1920.

 

Delatte iniciou um estúdio de vidro, em Nancy, no ano de 1919, onde os seus operários procediam à decoração de peças originárias da empresa Frères Muller. Em 1921 construiu o seu primeiro forno, passando a empresa a ter a denominação Verreries de l'Est.

 

Famosa também pelas suas peças decoradas a esmalte e, particularmente, pelas suas jarras de influência persa, com base bulbosa e longo colo, denominadas berluzes pela Daum mas apelidadas de galinettes por Delatte, a empresa acabou por encerrar em 1933 e ser liquidada em 1938.

 

 

 

Modelos como este, com peças esculpidas a ácido e preenchimento dos sulcos a dourado, eram semelhantes a alguma da produção Daum realizada na mesma época.

 

O enorme sucesso das berluzes denominadas galinettes, a angariação de operários especializados oriundos da Daum e a semelhança de jarras como esta, terão sido as razões para a Daum ter interposto uma acção legal contra a Delatte, por eventual plágio do formato berluze, que parece não ter tido êxito.

 

 

 

O industrioso e versátil Delatte, que havia começado como comerciante de tapeçaria e banqueiro, para alcançar fama e sucesso na indústria vidreira, abandonou a região de Nancy em 1937, mudando-se para a Provence, onde passou a desenvolver acção como corrector de seguros, acabando por falecer, de ataque cardíaco, durante uma deslocação a Toulouse.

 

 

 

© Vidros & Companhia

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